sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Isenção de Imposto de Renda na venda de imóveis

Há seis casos de isenção total de IR sobre o ganho de capital em transações de venda (ou transferência) de imóvel. De forma resumida, são eles:
(1) Venda sem ganho de capital: quando o valor da venda é menor ou igual ao valor de aquisição.
(2) Aquisição até 1969: imóveis adquiridos até o fim do ano de 1969 podem ser vendidos com total isenção de IR.
(3) Abaixo de R$ 35 mil: a venda de parte, de um ou de mais de um imóvel está isenta do imposto de renda quando o valor de venda (somado, para o caso de mais de um imóvel) não ultrapassa R$ 35 mil num mesmo mês. Para imóveis comuns de um casal em regime de comunhão, este limite deve ser aplicado aos dois (e NÃO à parte de cada um).
(4) Abaixo de R$ 440 mil: há isenção de IR para a venda do único imóvel (ou da participação no único imóvel) por até R$ 440 mil, desde que nenhuma outra venda ou transferência tenha sido feita nos últimos 5 anos. Novamente, no caso de imóvel comum do casal por comunhão, o limite se aplica aos dois juntos.
(5) Permuta sem torna (ou com pagamento de torna): não há IR quando a venda do imóvel se dá através de permuta de bens imobiliários (a) sem qualquer pagamento adicional (isenção para os dois) ou (b) para quem faz o pagamento adicional.
(6) Venda e compra em 180 dias: o ganho da venda de imóvel residencial usado para a aquisição de outro imóvel residencial no Brasil, em até 180 dias (para compra e pagamento), também é isento, desde que esse benefício fiscal não tenha sido aproveitado nos últimos 5 anos. A isenção só é total se todo o valor da venda do antigo imóvel (pode ser mais de um imóvel vendido) for aplicado na compra do novo imóvel (pode ser mais de um imóvel comprado). Caso contrário, a isenção é parcial.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Crescimento sem equilíbrio no Recife

IBGE mostra como mercado imobiliário e empreendimentos econômicos influenciaram deslocamento das pessoas em 10 anos. Boa Viagem e Rosarinho são exemplos de explosão demográfica




Um bairro com dimensão de cidade. Em uma década, Boa Viagem ganhou 22.534 novos moradores. Saltou de 100.388 habitantes, em 2000, para 122.922 no ano passado. A localidade da Zona Sul do Recife tem hoje população superior à de alguns municípios da Região Metropolitana, como Igarassu (102.021), Abreu e Lima (94.429) e Ipojuca (80.637). Não tão grande em extensão territorial, Rosarinho, na Zona Norte da capital, cresceu numa proporção até maior: 56%. O número de moradores pulou de 2.606 para 4.077.

O crescimento da população nos 94 bairros do Recife compõe o conjunto de dados consolidados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), liberado ontem com novos indicadores sociais. O mapa não surpreende a secretária de Gestão e Planejamento do Recife, Evelyne Labanca. "Qualquer dado novo é importante para fazermos uma revisão. Mas essa fotografia já era esperada, vem sendo acompanhada ao longo da década", avaliou. Segundo ela, o resultado da contagem populacional não muda o curso das ações já em andamento, só confirma o que vinha sendo constatado sobre as áreas de maior concentração de moradores nas Zonas Sul e Norte.

"As pessoas se deslocam de acordo com os empreendimentos econômicos. Em Boa Viagem, além do crescimento imobiliário, empreendimentos no Porto de Suape, em Ipojuca, no Litoral Sul do Estado, aqueceram a busca por moradia nas cidades próximas", argumenta. A tendência, na próxima década, espera Evelyne, é a sobrecarga em bairros de classe média alta com alto crescimento populacional na Zona Norte diminuir. "Muitos imóveis ocupados nesses últimos dez anos estavam autorizados antes da proibição da Lei dos 12 Bairros, que limita o adensamento", explica. O Censo 2010 revela também aumento do número de moradores em áreas mais populares, como Dois Unidos e Passarinho, o que estaria associado à melhor infraestrutura e construção de imóveis para pessoas de menor renda.

Para o pesquisador Jan Bitoun, professor da pós-graduação em geografia da Universidade Federal de Pernambuco, o censo revela um crescimento populacional moderado no Recife (8% em dez anos), fenômeno comum a outras grandes metrópoles. Quanto ao aumento maior em determinados bairros que estão sendo verticalizados, ele lembra que a cidade é "a expressão do modelo de crescimento capitaneado por grandes empresas imobiliárias". E destaca a necessidade de buscar um modelo sustentável do ponto de vista ambiental, para uma melhor convivência no espaço urbano.

Ao mesmo tempo que recebeu mais pessoas, Boa Viagem, por exemplo, passou a sofrer com problemas típicos de grandes centros urbanos: o trânsito piorou, os prédios se multiplicaram e a tranquilidade está cada vez mais distante. "Está parecendo São Paulo. É uma coisa enorme. A quantidade de edifícios e carros aumentou e as ruas são as mesmas", comenta a aposentada Maria José Meireles, 77 anos.

A realidade de Boa Viagem é encontrada também em outros bairros. "Falta espaço para respirar. As casas que sobraram estão alugadas para o comércio. Hoje, da minha janela, só consigo ver o apartamento dos outros", relata a dona de casa Luíza Oliveira, 55, moradora do Rosarinho.

Associação de SP cria semana dos compradores de imóveis na planta

SÃO PAULO – Começa nesta terça-feira (13) a Semana dos Compradores de Imóveis na Planta. O evento tem como objetivo tirar as dúvidas dos consumidores que compraram imóveis em fase de construção ou já adquiriram o bem, mas estão com problemas.

O plantão de dúvidas, que é realizado pela Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), acontece até o dia 17, das 10h às 19h, na rua Dom Pedro II, em Guarulhos. Posteriormente, Santos e a capital paulista devem receber o evento.

Durante a semana, além da orientação, a Associação distribuirá uma cartilha com 20 dicas e cuidados que os consumidores devem ter ao fechar um negócio. “Este evento tem como propósito orientar tanto o comprador como o mutuário que adquiriram seu imóvel, para que saibam de seus direitos e não sejam enganados tanto pelas construtoras como pelas instituições financeiras”, explica o presidente da Amspa, Marco Aurélio Luz.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Desperte o interesse do cliente



A abordagem ao cliente é a etapa do processo de vendas que tem o poder de levar a negociação adiante ou encerrar o que nem mesmo começou. Já avaliou se as suas estratégias de abordagem são competitivas?

O corretor de imóveis, Rodrigo Barreto, comenta no post “Como vender melhor-Parte III”, que o mais importante em toda abordagem de venda é fazer com que o cliente aceite dialogar. “Neste contexto, o cliente deve se sentir motivado e interessado ou, no mínimo, curioso em relação ao que se tem a dizer”, explica.

Mas conseguir este diálogo e estimular a participação não é uma tarefa fácil e envolve criatividade do corretor de imóveis. “Não deixe o cliente só ouvindo. Faço-o ser participativo. O primeiro passo para uma abordagem competitiva é descobrir no produto ou serviços imobiliários os benefícios que mais podem interessar ao seu cliente, e que o difere dos demais”, afirma.

Tenha um roteiro

Seja pessoalmente ou via telefone, o corretor de imóveis deve ter um script ou roteiro, sugere Barreto. ”O script é fundamental para se fazer uma abordagem impactante, rápida e eficiente. Os clientes estão cada vez mais seletivos com o querem ouvir, ou a quem vão receber. É preciso transferir o interesse, que no início do diálogo está em você, para ele. Mas deve-se estudar bem esse roteiro para não se tornar meio robótico”, pontua.

O “roteiro” não é uma fórmula mágica, mas sempre que possível, corrija, atualize e aperfeiçoe no que for preciso, adaptando seu perfil para dar mais naturalidade ao se comunicar. “Assim, não se prolongue ao telefone. Desperte o interesse do cliente montando cenários e expectativas que o motive a recebê-lo. Mostre-se entusiasmado, com voz firme e em bom som em vez de uma voz baixinha e tímida. E na hora de agendar a visita, o corretor deve tomar a iniciativa, falando com segurança”, finaliza.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Criatividade é a nova arma para vender imóveis na Capital (RS)



Oferecer um bom imóvel, com ampla infraestrutura, equipamentos de lazer e uma boa campanha de divulgação na TV, fôlderes e classificados. A fórmula que até certo tempo atrás garantia uma boa visibilidade e a captação de clientes aos empreendimentos imobiliários já não é suficiente. Para arrematar a preferência dos compradores em um mercado aquecido e ao mesmo tempo acirrado, incorporadoras, construtoras e imobiliárias estão inventando e inovando na maneira de projetar e comunicar sobre o lar de moradores em potencial.

Uma tendência que vem ganhando força em Porto Alegre e já pode ser vista em alguns lançamentos é a flexibilidade da planta. A Construtora Rotta Ely apostou no conceito para o empreendimento Simple, em lançamento no bairro Higienópolis. Com foco nas mudanças na composição da família brasileira, a empresa disponibiliza dez possibilidades de planta, passando por lofts até a escolha do número de dormitórios. O diretor da companhia Pedro Rotta Ely explica que a estratégia visa a alcançar diferentes públicos em um único local. "Procuramos atender desde solteiros até pequenos núcleos familiares porque há uma tendência em morar perto do trabalho e com múltiplas conveniências", diz o executivo. 

Além de deixar nas mãos dos clientes a escolha da planta, a Rotta Ely investiu em uma estratégia de divulgação pouco convencional. A empresa colocou nas ruas de Porto Alegre uma vitrine móvel, que consiste em um baú com paredes de acrílico montado na carroceria de um caminhão. Dentro dele, um espaço decorado com os mesmos conceitos empregados no Simple. A vitrine já passou por parques e avenidas movimentadas da Capital. Além de percorrer as ruas, a vitrine se abre para que promotoras e corretores apresentem o empreendimento ao público. "Procuramos não tratar os empreendimentos da mesma forma, tanto na concepção quanto na forma de comunicar e promover", argumenta Ely.

Buscar a diferenciação é fator apontado por agentes do setor como a única saída para continuar conquistando a preferência do público. Foi pensando nisso que a Uma Incorporações idealizou o Marquis Moinhos. Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, o empreendimento de alto padrão foi projetado para - além das plantas mais tradicionais - dar a duas famílias a possibilidade de viver em um ambiente similar a uma casa, mas com as facilidades condominiais e a segurança de um edifício. Os projetos do primeiro andar e da cobertura diferem das demais do condomínio. O primeiro pavimento, chamado Garden, é composto do ambiente interno, com direito a espaço gourmet dentro do apartamento, além da ampla área de lazer externa. A cobertura é um apartamento duplex, com a área social no andar mais baixo e quartos no andar superior, a fim de dar mais privacidade aos moradores.

"A diferenciação é fundamental, pois as pessoas passam a valorizar o produto; caso contrário, vira uma commodity e nós não queremos nem podemos ser, então precisamos nos diferenciar", alega o diretor da Uma Incorporações, Antônio Ulrich. Ele explica que os pilares da companhia são justamente buscar áreas excepcionais da cidade, investindo em acabamento e materiais de qualidade superior à maioria do mercado. Como resultado: imóveis milionários que contemplam opcionais fora do mercado usual, caindo no gosto do público-alvo da empresa.
Sala com exibição de vídeo em 3D garante resultado

Para prender a atenção dos clientes, a Brookfield, de São Paulo, realizou uma ação tão inovadora que atraiu os olhos desde trabalhadores dos canteiros de obras até profissionais da concorrência. Recentes lançamentos da companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba ganharam um plantão de vendas especial, com a instalação de uma sala de exibição em 3D que realizava um passeio pelos empreendimentos.

Todos os detalhes foram pensados, desde a área externa, os espaços de lazer, os cômodos do apartamento e até a vista para a vizinhança. "Essa foi uma apresentação do produto que ninguém havia feito, e o resultado foi muito positivo não só em vendas, mas gerou uma impressão muito boa na empresa", explica o superintendente de incorporações da Brookfield em Curitiba, Daniel Xavier. O executivo acrescenta que a companhia sempre se posicionou na vanguarda, e que essas ações sempre resultam em maior valor de marca e produto.

No caso do cinema em 3D, o desenvolvimento foi mais trabalhoso e também mais caro - o dobro do investimento usualmente despendido em uma estratégia promocional comum - mas gerou mídia espontânea, um volume de visitação maior e efetivação de vendas, já que os clientes tiveram acesso a uma demonstração mais fidedigna do produto adquirido.
Palestras e coquetéis recrutam consumidores

Não só as construtoras e incorporadoras apostam em novos métodos para atrair clientes. A Imobiliária Rial também vem desenvolvendo ações diferenciadas para ganhar competitividade. Além de querer ganhar mercado, a empresa inova em busca da própria sobrevivência e renovação, já que atua em um mercado onde players maiores e até de nível nacional são fortes concorrentes.

O diretor de lançamentos Mateus Facchin revela que são realizados coquetéis, "arrastões" em praças, onde corretores demonstram as ofertas da empresa para quem está passeando, e até palestras, com foco em investimentos imobiliários. "Estamos buscando levar a oportunidade até o nosso cliente, seja ele morador ou investidor", afirma. "Primeiramente, o foco é chegar até o cliente, independentemente da concorrência", completa o dirigente.

Facchin ressalta, entretanto, que é preciso se aperfeiçoar para manter a sanidade e a vida de uma companhia nesse e em outros mercados. "Hoje, não só as imobiliárias, mas concessionárias de automóveis e outros empreendimentos, se não adotarem um trabalho ativo e agressivo, vão ficar para trás", sentencia.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Casa retrô na medida

Peças de outros tempos podem trazer boas lembranças, além de designs clássicos e atemporais. Mas saber dosar o quanto de retrô dá para colocar em casa é crucial para que ela não pareça um museu. Esses dois projetos equilibram bem várias épocas. Confira!

Em cores e móveis

Uma das blogueiras de decoração mais conhecidas do País, Viviane Pontes , soube dosar bem o antigo e o novo na hora de montar seu apartamento no Rio de Janeiro. Os móveis garimpados em lojas de antiguidades e de clássicos do design trouxeram à sala formas e cores que nos remetem ao passado, como a cadeira Eames na cor azul-clara ou mesmo a cristaleira em formato de bufê.
 


As molduras dos quadros também contribuem para o universo retrô do ambiente. Note que alguns trazem molduras rococó e outros, lisas


Sempre mescle um estilo retrô com elementos contemporâneos. Dessa forma, sua casa não terá uma atmosfera pesada. Essa mistura serve também para suavizar a aparência do ambiente.

Projeto, Viviane Pontes; cadeira, New Look Design; sofá, Rio Decor; almofadadas Alice do Cordel, com ilustrações de Mayra Magalhães.

Aconchego dos velhos tempos

As referências a épocas passadas estão em várias partes desta cozinha projetada pelo Ateliê Urbano. Elas vão desde o piso de ladrilho hidráulico até as cadeiras da mesa de almoço e a cristaleira da bisavó herdada pela proprietária, reforçando ainda mais essa atmosfera


O toque final veio da pia de cimento queimado fechada com cortininha. As prateleiras livres e o pendente de aço inox deram uma contribuição mais contemporânea ao espaço, equilibrando as propostas.


Na prateleira mais alta, a coleção de latinhas e garrafas também contribuem com a atmosfera retrô do ambiente.

Projeto e execução, Ateliê Urbano; prateleiras, Marcenaria Lira; mesa de madeira, Depósito Santa Fé; cadeiras, Tok&Stok.

Imóvel na planta gera ganhos para investidor

O consultor de marketing e professor universitário Antônio Navarro, 50 anos, investe no mercado imobiliário há quase três décadas. A estratégia dele é comprar imóveis na planta, revendê-los e faturar com a valorização. “Não tive muitas experiências agradáveis com o aluguel, o imóvel nunca é entregue como foi recebido.”

Os dois últimos imóveis comprados foram em São Bernardo e Santo André, sendo que este foi entregue em março de 2010 e está à venda, e o outro, ficará pronto em julho. “Meu ganho deverá ser de 50%. Paguei R$ 140 mil e agora o imóvel vale R$ 290 mil”, comenta o investidor, que comprou outro imóvel na planta, em São Caetano, para ser entregue em 2013.

Apesar dos ganhos mencionados por Navarro, investir em imóvel exige cautela. Segundo o professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração Caio Torralvo, é interessante que o investidor procure outras aplicações com alta liquidez, como poupança e fundos de renda fixa, e não aloque todos seus recursos em imóveis.

Se precisar de dinheiro poderá recorrer à poupança de emergência e não precisará vender o bem a preço de banana. De acordo com o presidente do Instituto Dsop de Educação Financeira, Reinaldo Domingos, o recomendado é não comprometer mais do que 40% do patrimônio poupado com imóveis. Além disso, é preciso calcular o retorno do investimento em imóvel com outras aplicações. O rendimento conseguido com aluguel, é em média, de 0,7% ao mês. Com os títulos do tesouro é possível ganhar entre 0,69% e 2,99% ao mês, mas há o imposto de renda a ser pago. Apesar do ganho, muitas vezes parecido, o risco do empreendimento é maior, dizem os especialistas. “Você consegue vender o título toda quarta-feira, já o imóvel, terá de encontrar alguém para comprar”, lembra Caio.

Especialista diz que não é momento para investir em imóvel

Para o presidente do Instituto Dsop de Educação Financeira, em São Paulo, Reinaldo Domingos, não é bom momento para comprar imóvel, por conta dos preços que se elevaram muito nos últimos cinco anos. “Investir agora é o mesmo que entrar na Bolsa em alta”, comenta o especialista.

Segundo o especialista, o consumidor deve esperar entre três e cinco anos para investir em qualquer aplicação relacionada aos empreendimentos, como fundos imobiliários. “As pessoas vão começar a não honrar com os pagamentos e o preço irá ficar convidativo para os novos compradores”, comenta Domingos.

Por outro lado, o presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, Milton Bigucci, não concorda que o preço irá baixar na região. “O proprietário não venderá por um preço mais barato do que pagou. Até porque a casa própria é o bem mais importante para o brasileiro”, comenta Bigucci. Segundo ele, a acomodação dos preços já verificada nos últimos três meses deve ser mantida por mais três.